Na noite da última quinta-feira (19/10/2023), onde celebramos a Santa Missa Solene em honra a São Pedro de Alcântara, presidida pelo nosso Bispo Diocesano Dom Gregório Paixão, OSB., foi marcada pela sua sabedoria e emoção.

No início da sua homilia, Dom Gregório nos contou sobre como São Pedro de Alcântara foi escolhido como padroeiro do Brasil e ressaltou a sua vida.

São Pedro de Alcântara foi um homem de penitência e oração. Pensava na dor do próximo.

E para sentir isso jejuava frequentemente, sentindo a amargura e a dor de um estômago vazio, via a simplicidade daquele que não tinha o que comer.

Isso tudo o fazia mais responsável pela sua dor, se sensibilizava pela dor do outro, a dor que ele mesmo experimentou. Hoje chamamos de empatia.

Ele se despojou de tudo porque precisava sentir o que o outro não tinha absolutamente e abandonou tudo ao seu redor.

Se revestia de uma coragem e uma alegria para que o outro tivesse uma vida digna. Podia afirmar:

“Eu sei o que você está passando.”

Dessa forma, ficava cada vez mais próximo de Cristo e podia chegar diante da cruz e dizer:

“Não sei o quanto o Senhor sofreu na cruz, mas sei um pedaço do seu sofrimento”.

Só se pode falar sobre o que o outro está sentindo quem já passou pelo acontecido. Assim vivia São Pedro de Alcântara, uma vida simples e cheia de amor ao próximo.

Ao final da celebração, Padre Adenilson, pároco da Catedral, proferiu algumas palavras a D. Gregório, nomeado Arcebispo de Fortaleza, mas não de despedida e sim de gratidão, carinho e respeito ao nosso bispo.

Em seguida tivemos a rasoura, uma pequena procissão em torno na igreja pedindo a intercessão do nosso padroeiro pela nossa cidade.

Viva São Pedro de Alcântara!!!

Fotos: Raul Bertoldi
Texto: Equipe PASCOM