Santa Maria Bertilla Boscardin - 20/10

Santa Maria Bertilla Boscardin

Santa Maria Bertília Boscardin, ou, Ana Francisca, nasceu em 06 de outubro de 1888, na cidade de Vicenza, na Itália.

Pio XII, por exemplo, na solene beatificação de 8 de junho de 1952, traçava o perfil de Bertília Boscardin, religiosa entre as mestras de Santa Dorotéia de Vicência, com estas palavras:

“É uma humilde camponesa da nossa bendita terra da Itália. Figura puríssima de perfeição cristã, modelo de recolhimento e de oração.

Seu caminho, ‘a via das carroças’, a mais comum.

Nada de êxtase, nem de milagres em vida, mas, acima de tudo, união com Deus sempre mais profunda no silêncio, no trabalho, na oração, na obediência.

Dessa união, vinha a delicada caridade que ela revelava no trato com os enfermos, médicos, superiores, com todos”.

A “via das carroças”, isto é, o trabalho nos campos da planície vêneta, que Ana Francisca (este é seu nome de batismo) percorria da primavera ao outono.

Porque esta, era a ocupação principal das meninas do campo, antes que tantas pequenas indústrias lhe mudassem a fisionomia.

Ana Francisca, nascida em Gioia di Brendola, na província de Vicência, dirigia-se ao campo ao raiar do sol e voltava para casa só ao entardecer.

Assim, como grande parte das meninas vênetas, durante o dia trabalhava na fiação.

É compreensível, porém, que a família não tenha demonstrado entusiasmo com sua escolha de vida.

E, ainda, tenha retardado seu ingresso no convento de Santa Dorotéia, aos pés do monte Berico.

De qualquer forma, ingressou ainda jovem e, mal emitira os votos temporários, depois do noviciado, foi designada para o hospital de Treviso.

No qual, prestou seu humilde e generoso serviço até a morte.

Escolhia os horários mais desgastantes, os da noite, para, dessa forma, aliviar o fardo das coirmãs.

Trabalhar e sofrer em silêncio — anotava em um caderninho — e deixar aos outros as satisfações.

Que satisfações poderia haver nas correrias de um hospital?

Era afeiçoada a seus enfermos e sofreu, sem demonstrar aos outros, quando teve de transferir-se para Brianza, por causa do avanço das tropas austríacas durante a Primeira Guerra Mundial.

Então foi designada para a lavanderia: “Estou contente”, anotou, “porque faço a vontade de Deus”.

Aos 22 anos, foi-lhe extraído um tumor, mas voltou logo ao trabalho habitual.

No entanto, morreu depois de uma segunda intervenção cirúrgica, com apenas 34 anos.

Finalmente, João XXIII a incluiu no livro dos santos em 11 de maio de 1961.
Santa Maria Bertilla Boscardin, rogai por nós!

Retirado do livro ‘Os Santos e os Beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente’, Paulinas Editora.
Fonte: Portal Paulinas
https://www.comeceodiafeliz.com.br/santo/20-10

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