São Godofredo - 08/11

São Godofredo

No período de 1073-1085, a Igreja trabalhava, para retomar a credibilidade da autoridade papal.

O Papa Gregório VII, então, promoveu uma reforma na Igreja com a ênfase no sacerdócio celibatário.

Visando, também, a completa separação da Igreja e do Estado, dando força para o surgimento de novas ordens monásticas.

Na localidade de Soissons, na França, uma criança conhecerá desde cedo, uma Ordem Monástica e, nela, fará um caminho de santidade.

Filho de nobres, Godofredo nasceu num castelo, rodeado de todos os cuidados, por ser o herdeiro tão esperado pela família.

A tradição católica, por exemplo, aponta como data de nascimento o ano de 1066, quando recebeu o nome de Godofredo, que significa a “Paz de Deus”.

Quando fez cinco anos, seus pais o entregaram aos monges beneditinos para receber uma boa educação.

Ele, contudo, nunca mais se afastou da companhia dos monges.

Quando terminou sua fase educativa, foi para o convento de São Quintino, onde foi ordenado sacerdote aos vinte e cinco anos.

Não demorou muito, porém, para o monge que tinha integridade de caráter, profundidade nos conhecimentos dos assuntos da fé, bem como a visão social, tornar-se abade e elevar e transformar a vida monástica.

Fez da abadia dos Beneditinos de Nugent um centro espiritual, que atraiu numerosas vocações.

Os religiosos de outras localidades buscavam nesta abadia orientação e conselhos de Godofredo.

Quando o arcebispo, então, viu o resultado do trabalho de Godofredo, quis que ele assumisse a Abadia de São Remigio, a mais importante da diocese.

Godofredo, no entanto, não aceitou, pois seu desejo era viver no seguimento de Cristo, dedicando-se à caridade e trabalhando junto a pobres e doentes.

Era comum, por exemplo, ver os pobres excluídos participando da sua mesa, pois, ele acolhia a todos os necessitados com abrigo e esmolas.

Dessa forma, suas virtudes levaram o povo e o clero a eleger Godofredo, Bispo de Amiens, mas ele só aceitou a diocese depois de receber ordem escrita do próprio Papa.

Esta foi outra missão difícil para Godofredo.

Teve de enfrentar os ricos e poderosos, que preferiam a vida de muitos vícios, prazeres e luxos, em outras palavras, sem nenhuma virtude e ligação com os ensinamentos cristãos.

Começou empregando toda a força e eloquência de sua pregação contra esses abusos denunciando-os do próprio púlpito.

O que quase lhe causou a morte num atentado encomendado.

Colocaram veneno em seu vinho, mas o plano foi descoberto antes.

Quando os monges de um convento famoso, rico e poderoso o convidaram para ser o abade, ele recusou.

O que desejava era viver no seguimento de Cristo, e não o poder ou a ostentação.

Sentindo-se pressionado e sem apoio, retirou-se para o Mosteiro dos Trapistas em Chartreuse (1114) para dedicar-se à oração em silêncio.

Mas, nem os superiores, nem o povo, aceitaram a demissão e, assim, Godofredo foi reconduzido ao cargo.

Porém, foi por pouco tempo.

Durante uma peregrinação à igreja de São Crispim e São Crispiniano, situada em Soissons, sua cidade natal, ele adoeceu.

Morreu no dia 8 de novembro de 1115, no convento dedicada aos dois santos padroeiros dos sapateiros, onde foi enterrado.

A Igreja também celebra a memória dos santos: Deodato e o bem-aventurado João Duns Scotus.
São Godofredo, rogai por nós!

Fonte: Franciscanos.org
http://www.franciscanos.org.br/?p=27464

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