Encerramento do Jubileu da Esperança e a Abertura do Jubileu Diocesano

A Diocese de Petrópolis viveu um momento histórico de profunda fé e comunhão no domingo, 28 de dezembro de 2025, com o Encerramento do Jubileu da Esperança.
Ao mesmo tempo, celebrou a Abertura do Jubileu Diocesano pelos 80 anos de criação, em celebração realizada na Catedral de São Pedro de Alcântara.
Dom Joel Portella Amado presidiu a Santa Missa, que foi transmitida pelas redes sociais, aproximando fiéis de diferentes lugares.
Em seguida, ele destacou que o Jubileu não termina como simples evento, mas deixa marcas permanentes na vida pessoal, comunitária e diocesana.
Segundo o bispo, o grande fruto desse tempo de graça é a esperança cristã, compreendida, por exemplo, como força ativa que sustenta a caminhada do povo.
Inspirado na Carta aos Romanos, Dom Joel recordou que “a esperança não decepciona” e reforçou o ensinamento do Papa Francisco sobre perseverança.
Para o bispo, Jesus representa o rosto concreto da esperança, revelado no Menino de Belém, presença viva de Deus que acompanha a humanidade.
Ao refletir sobre o Evangelho da Sagrada Família, Dom Joel lembrou que Maria, José e Jesus enfrentaram desafios, inseguranças e exílio, permanecendo unidos.
Consequentemente, esse testemunho mostra que a esperança se fortalece na comunhão, tornando a família modelo de fraternidade, perseverança e amor.
Igualmente, a celebração marcou o início oficial das comemorações dos 80 anos da Diocese de Petrópolis, criada em 13 de abril de 1946.
Dom Joel recordou a história diocesana e destacou o exemplo de Dom Manuel, primeiro bispo, cuja confiança na Providência impulsionou iniciativas pastorais.
Durante a Missa, os fiéis acolheram as relíquias de três santos escolhidos para acompanhar o povo neste tempo jubilar.
- Primeiro, Santa Dulce dos Pobres que testemunhou a caridade;
- depois, São Carlo Acutis que revelou paixão pela Eucaristia;
- finalmente, Beata Isabel Cristina que demonstrou fidelidade a Deus.
Segundo o bispo, esses santos do nosso tempo provam que a santidade continua possível hoje.
Ao final da celebração, o padre Alexander de Brito Silva manifestou gratidão pelo Jubileu da Esperança e destacou unidade e renovação da fé.
Além disso, ele agradeceu a participação da comunidade, a condução pastoral de Dom Joel e o empenho dos padres das igrejas jubilares.
Encerrando a programação, o padre Thomas Andrade Gimenez Dias convidou os fiéis para homenagens ao Centenário da Igreja-Catedral.
Assim, foi realizado o descerramento da placa comemorativa e a inauguração do busto de Monsenhor Theodoro da Silva Rocha.
O sacerdote que dedicou 22 anos de seu paroquiato à conclusão das obras da Catedral, fortalecendo a fé do povo petropolitano.
Por fim, o pároco destacou o espírito solidário e perseverante da comunidade, que tornou possível a inauguração da igreja em 1929.
Texto: Equipe PASCOM Catedral
Fotos: Carlos Renato e Adriano Mizuno