Orquestra Ribeiro Bastos encerra com brilho os festejos do Centenário da Catedral São Pedro de Alcântara.

No domingo, 14 de dezembro de 2025, durante a missa das 11 horas, a Catedral São Pedro de Alcântara viveu um momento histórico e profundamente marcante, com o encerramento solene dos festejos do Centenário.

A Orquestra Ribeiro Bastos de São João del Rei e, abrilhantou a celebração sob a regência do maestro Rodrigo Sampaio, criando, assim, uma atmosfera vibrante.

A orquestra executou com excelência as músicas litúrgicas.

Paralelamente, apresentou obras de grande valor histórico compostas por Dom Pedro I para o Papa Dom Leão XII, fortalecendo, portanto, a tradição da Antiga Capela Imperial.

Essas peças evocam um período marcante da história do Brasil e da Igreja.

Por isso, unem fé, arte e memória de forma profundamente simbólica.

Dom Pedro II idealizou e mandou construir a Catedral São Pedro de Alcântara.

Desse modo, desejou intensamente que as obras musicais do pai ganhassem vida na nova matriz dedicada ao santo padroeiro.

Assim, o momento vivido neste domingo representou não apenas um concerto, mas igualmente a realização simbólica de um desejo antigo e carregado de significado.

Logo no início da celebração, ao recordar Dom Pedro I, Padre Thomas destacou que o imperador pediu ao Papa Leão XII a consagração de São Pedro de Alcântara como Padroeiro do Brasil e do Império Brasileiro.

Desse modo, reforçou o sentido espiritual da Catedral.

Segundo disse Bruno Olegário, paroquiano da Catedral de Petrópolis:

“São João del Rei, sempre me chamou atenção, mas hoje eu entendi de verdade o que faz esse lugar ser tão especial.

As pessoas de lá vivem tudo com intensidade, colocam a alma, a vida, dão tudo de si no que fazem.

São apaixonadas pela vida e isso transparece em cada gesto.

Já estive na cidade de São João del Rei algumas vezes e sempre me marcou a fé, a piedade das pessoas.

Mas percebi que não é só isso. Essa entrega está em tudo.

Hoje, vendo a orquestra na Catedral, ficou ainda mais claro. Eles não estavam apenas cantando ou tocando, estavam vivendo aquilo.

Colocavam a alma, o coração, a vida. Foi emocionante”.

O encerramento do Centenário trouxe emoção, beleza e respeito à história.

Além disso, deixou na memória dos fiéis e visitantes um testemunho vivo da fé, da cultura e da tradição que sustentam a Catedral São Pedro de Alcântara ao longo de cem anos.

Texto: Equipe PASCOM