São Caio - 22/04
Papa Caio nasceu na Dalmácia, de família cristã da nobreza romana, parente distante do Imperador Diocleciano.
O Papa Caio foi eleito no dia 17 de dezembro de 283.
Assim, governou a Igreja durante treze anos, num período de longa trégua nas perseguições anticristãs, que já vinham sendo bem atenuadas.
Também ocorria uma maior abertura na obtenção de concessões para as construções de novas igrejas, bem como, para as ampliações dos cemitérios cristãos.
Ele contou, principalmente, com a ajuda de seu irmão, padre Gabino, além, da sobrinha Suzana, que se havia consagrado a Cristo.
Antes de sua eleição, por exemplo, o Papa Caio transformou sua casa em igreja.
Lá, ouviam os aflitos, os pecadores; auxiliavam os pobres e doentes; celebravam as missas, distribuíam a eucaristia e ministrados os sacramentos do batismo e do casamento.
Porém, o grande contratempo enfrentado pelo Papa Caio se deu no âmbito interno do próprio clero.
Devido a crescente multiplicação de heresias, criando uma grande confusão entre os devotos cristãos.
A última, pela ordem cronológica, na época, foi a de “Mitra”.
Esta heresia, por exemplo, era do tipo maniqueísta, de origem asiática, pela qual, Deus assumia em si a contraposição celeste da luz e da treva.
No entanto, tal heresia entre outras, ele baniu por completo, criando harmonia entre os cristãos.
Nós sabemos, pelos escritos da Igreja, que apesar do seu parentesco com o imperador, o Papa se recusou a ajudar Diocleciano.
O imperador, porém, pretendia receber a sobrinha dele como sua futura nora.
A ira do soberano mandou matar todos os cristãos, começando pelo seu parente Caio.
Papa Caio morreu decapitado em 22 de abril de 296.
A Igreja confirmou a sua santificação e o seu martírio. As suas relíquias foram depositadas primeiro no cemitério de São Calisto.
Depois, em 631, foram trasladadas para a igreja que foi erguida no local da casa onde ele viveu, em Roma.
A Igreja o reverencia com o culto litúrgico marcado para o dia de sua morte.
São Caio, rogai por nós!